Trabalhos em curso: O Arquivo do Mosteiro de Santa Maria de Almoster
No âmbito das competências de promoção do conhecimento e fruição do património arquivístico de que é depositário, o Arquivo Distrital de Santarém partilha alguns documentos do fundo arquivístico do Mosteiro de Santa Maria de Almoster cujos trabalhos de organização e descrição estão a decorrer.
Disponibilizar meta-informação sobre esta tipologia de unidades documentais, através de projetos de intervenção específicos, nos quais se enquadra o tratamento arquivístico desta documentação, é um objetivo estratégico do Arquivo Distrital de Santarém.
Alertamos que, por se encontrar em fase de organização, o quadro de classificação e os códigos de referência são provisórios.
Tomamos pública nota e agradecimento pelo apoio prestado pelos Prof. Doutores Luís Rêpas e João Luís Inglês Fontes.
I. O MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE ALMOSTER
I. O MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE ALMOSTER
O Mosteiro de Santa Maria de Almoster é o único convento feminino da Ordo Cisterciensis, fundada por São Roberto de Molesme em 1098, de que se conhece notícia no distrito de Santarém. Cenóbio da mesma Ordem, masculino, existiu em Caixarias, Ourém, sob a designação de Mosteiro de Santa Maria de Tamarães.
Foi fundado por Dona Berengária Aires, dama da rainha Santa Isabel, dando cumprimento à última vontade de sua mãe, Dona Sancha Peres, que, em testamento de 1287, a incumbiu de estabelecer um mosteiro de monjas cistercienses, ou de outra ordem, em Almoster.
1287-07-02
Testamento de D. Sancha Peres, mulher de D. Aires Vasques e mãe de D Berengária Aires. PT/TT/MSMAL/M02/000055 – AN/TT, Mosteiro de Santa Maria de Almoster, m. 2, n.º 55 [m0127.tif] Transcrição parcial (linhas 2 a 4): […] Imprimeiramente mando que mha filha D. Beringueira faça fazer hum Moensteiro de Monjas da Ordim de Cistel, ou d’outra Ordim, que seja a serviço de Deos, qual mha filha tiver por bem, no meu logar d’Almoster […] (VARANDAS, p.21) |
Nesse mesmo ano, o mosteiro foi aceite pelo abade de Cister, Frei Teobaldo, e pelo Capítulo Geral como nova fundação da Ordem, dependente de Claraval:
«Perfilhamento que o Abbade de Cister fes a este convento por filho de Claraval
Aás nobres e amadas em Christo e devotas a Deus dona Sancha Peres e dona Berengeira Ayras. Frey Theobaldo dito abbade de Cister, e todo o convento dos abbades do Cabbido General per severança d’orações devotas com saude (…) Mais com[o] vos alumiadas dos lumes da sabença do ceo entendades a fundar huã Abbadia de mongas de nossa ordem em no logar que chamam Almoster (…)de vontade e de consentimento de todos nos outorgamos ao dito honrrado nosso Abbade de Claraval e aaquel ou aaqueles quaes para isto estaballecer e ordenar pella authoridade de nosso Cabbido Geral e de toda a ordem de Cistel a esse mosteiro des agora para todo sempre segundo a forma e os estaballessimentos da nossa Ordem de Cistel com todolos seus lugares e sas pertenças.»
Em 27 de fevereiro de 1289, o papa Nicolau IV autorizou a sua fundação. Nesse mesmo ano foi sagrado e lançada a primeira pedra da sua construção.
A autorização de fundação por parte do bispo de Lisboa, D. João Martins de Soalhães, data apenas de 24 de junho de 1294.
Selo e contraselo de D. João Martins de Soalhães [1294-1313], cera
Selo dividido em três planos, integrados numa estrutura de tipo retabular. No plano superior, representação do Agnus Dei, no do meio a Virgem com o Menino e, no plano inferior, o bispo ajoelhado em oração, munido das insígnias da sua função. Legenda: S(igillvm) I(o)H(ann)IS D(e)I GRA(tia) / EP(iscop)I VLIXBON(ensis). Legenda do contraselo: + S(igillvm) I(ohannis) EP(iscop)I CVRIE VLIXBON(ensis) Portugal, AN/TT, Selos soltos, cx. 1, saco 74A (anverso e reverso) (FONTES, 2018, p. 763-770) |
A confirmação apostólica da fundação do Mosteiro de Almoster foi dada pela bula de Bonifácio VIII «Cum a nobis petitur» de 20 de agosto de 1297. No mesmo ano, a 7 de outubro, pela bula «Sacrosanta Romana Ecclesia» o pontífice coloca o referido mosteiro e seus bens sob proteção apostólica.
A primeira comunidade foi constituída por um grupo de noviças provenientes do Mosteiro de Santa Maria de Celas que, em 1296, tomaram a iniciativa de doar todos os seus bens a D. Berengária. Não se sabe ao certo em que ano este conjunto de religiosas se terá transferido para Almoster, mas data de 1301 o primeiro documento conhecido em que é feita referência a uma religiosa de Almoster: D. Maria Gonçalves, a primeira das noviças inscritas na doação de 1296 e a primeira religiosa que desempenhou o cargo de abadessa.
D. Berengária manteve o seu estado laical, à semelhança das fundadoras de outros cenóbios como o de Lorvão, Arouca ou Celas, e nele se fez sepultar depois da sua morte em 30 de novembro de 1310.
Foi já depois da morte da fundadora, por iniciativa da rainha santa, que foram construídos o claustro e a enfermaria.
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Em 1298, D. Dinis deu-lhe carta de couto, mandando delimitá-lo com seus marcos, e isentou os seus moradores da jurisdição de quaisquer justiças do reino, dando-lhes total imunidade de todos encargos e obrigações reais e pessoais ainda que do imediato serviço dos reis e da corte.
O mesmo monarca deu-lhes, em 1300, licença para herdar e receber bens das professas. Vários privilégios foram confirmados por sucessivos monarcas e acrescentados de outras doações e esmolas. Eis alguns exemplos:
1300 – Carta régia pela qual Dinis, rei de Portugal, doa verba para se comprarem bens de raiz para a enfermaria do Mosteiro de Santa Maria de Almoster. PT/TT/MSMAL/M02/000029 – AN/TT, Mosteiro de Santa Maria de Almoster, m. 2, n.º 29 [m0067.tif] |
1385 – Carta régia pela qual João, rei de Portugal, confirma os privilégios concedidos ao Mosteiro de Santa Maria de Almoster. PT/TT/MSMAL/M02/000014 – AN/TT, Mosteiro de Santa Maria de Almoster, m. 2, n.º 14 [m0031.tif] |
Em 1775
Em 1775, governando a Ordem de São Bernardo, frei Manuel de Mendonça, alegando a má localização e o endividamento do Mosteiro, obteve de D. José I o decreto da sua extinção, mandando-o incorporar no Mosteiro de Cós, da mesma ordem. A abadessa e religiosas mudaram-se para aí em 1776 onde permaneceram até 1778.
Em 1781, a 27 de abril, o Mosteiro de Santa Maria de Almoster recebeu uma carta de confirmação de D. Maria I do privilégio de nomear as justiças e da isenção dos encargos do concelho.
O couto tinha justiças próprias: 2 juízes e 1 procurador do concelho eleitos pelo povo assistido pelos antigos juízes, procurador e escrivão. Eram apresentados pelas abadessas, enquanto suas donatárias, e confirmados pelo Senado da Câmara de Santarém que também lhes dava juramento. Era também a abadessa que recebia das mãos dos juízes e procurador velhos a vara e a entregava aos novos.
O couto tinha ainda um tabelião das notas, ofício que se diz ter sido criado em 1560, que servia também de escrivão das sisas.
Os juízes eram de vintena e por não terem juiz privativo tinham jurisdição ordinária em matéria de sisas. O cabeção incluía não só Almoster como também as localidades de Arruda dos Pisões, Azambujeira, Ribeira da Cortiçada, São João da Ribeira e São Pedro de Arrifana.
A abadessa nomeava ainda um alcaide pequeno que era também confirmado pela Câmara de Santarém, e apresentava o vigário.
O mosteiro recebia os quartos de toda a novidade, para além dos dízimos. Nada se podia vender sem sua licença e, obtendo-se, pagava-se o laudémio.
A paróquia de Almoster ficava fora da povoação, no Casal da Charneca, e só depois da extinção do convento passa a funcionar na sua igreja.
O decreto de 30 de maio de 1834, no âmbito da “reforma geral eclesiástica” empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, extinguiu todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas sujeitas aos respetivos bispos até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
1876-02-09
Decreto do patriarca Inácio do Nascimento Morais Cardoso a nomear a Ir. Maria da Conceição Bernardes vigária in capite do Mosteiro de Almoster, durante o impedimento, por motivo de doença, da abadessa Maria José do Coração de Jesus. |
A 29 de outubro de 1887, o mosteiro foi encerrado por morte da última religiosa, Maria José do Coração de Jesus, no dia 21 de outubro.
Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
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II. DISPERSÃO DOCUMENTAL DO CARTÓRIO DE ALMOSTER
São dois os núcleos mais expressivos de documentação de Almoster: o do Arquivo Nacional/Torre do Tombo, em Lisboa, e o do Arquivo Distrital de Santarém.
A estes junta-se documentação depositada na Biblioteca Nacional de Portugal e um Antifonário de 1472 que se encontra no Museu Diocesano de Santarém.
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1. Arquivo Nacional / Torre do Tombo
Se em 1887 o mosteiro foi encerrado por morte da última religiosa, data de 5 de outubro de 1864 a relação dos documentos pertencentes ao cartório do Convento de Almoster que, em virtude do decreto de 2 de outubro de 1862 (Diário de Lisboa n.º 238, de 21 outubro 1862, p. 2549-2550), foram transferidos para o arquivo da Torre do Tombo. Este decreto ordenou a transferência dos documentos anteriores a 1600 dos arquivos de todas as igrejas e corporações religiosas, a saber: conventos de religiosas, mitras, cabidos, colegiadas, seminários e as suas fábricas.
De acordo com a relação que se conserva no Arquivo Distrital de Santarém (F: Direção de Finanças de Santarém) foram transferidas as seguintes unidades documentais:
- Séc. XIII – 60
- Séc. XIV – 246
- Séc. XV – 154
- Séc. XVI – 401
- Post. 1600 – 71
De um total de 932 documentos “quinhentos quarenta e cinco são escritos em pergaminho; e tresentos oitenta e sete em papel. Os pergaminhos estam encadernados em nove livros com capa de carneira, numerados d‘um a dez, faltando porem o numero nove, e os papeis estam encadernados em seis livros com capa de pergaminho.”
Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Direção de Finanças de Santarém – Relação de documentos pertencentes ao Cartório do Convento de Almoster, 1864. |
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No Arquivo Nacional/Torre do Tombo existem 7 livros e 10 maços de documentação (códices factícios) produzida entre 1218 e 1826. Encontramos cartas régias, privilégios e confirmações, sentenças, posses, doações, vendas, emprazamentos, dotes, testamentos, contratos, aforamentos, arrendamentos, testamentos, contendas, cartas de quitação, procurações, cartas de partilhas, traslados, reconhecimentos de emprazamentos, renúncia de emprazamentos, encampações, bulas pontifícias, declarações de compra de escravos mouros, traslados de documentos do séc. XIII, entre outros.
1303-1612 – Códice factício (Escrituras n.º 4.) contendo contratos relativos a dotes e profissões, contrato e renúncia de herança, uma relação de títulos de propriedades, escrituras de emprazamento, cartas de compra e venda, doações de bens e quantias, instrumentos de apelação, cartas régias, quitação, sentença, aforamento. PT/TT/MSMAL/M04 – Portugal, Torre do Tombo, Mosteiro de Santa Maria de Almoster, m. 4 [m0002.tif] |
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2. Biblioteca Nacional de Portugal
O Códice Alcobacense n.º 228 integra um pequeno tombo com cópias de vários documentos dados a conhecer por Luís Miguel Rêpas, fundamentais para a história administrativa do Mosteiro de Almoster, designadamente:
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1289, fevereiro, 27 – Bula de Nicolau IV (Petitio dilectae) dirigida ao deão da Sé de Lisboa, pela qual lhe comete a fundação do mosteiro de Almoster;
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1289, abril, 14 – Sentença de Gil Martins, deão de Lisboa, por comissão do Papa Nicolau IV, considerando que D. Berengária Aires dotou suficientemente o mosteiro, conferindo aos abades dos mosteiros de Alcobaça e de Seiça o poder para que estes possam lançar e benzer a primeira pedra da igreja;
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1294, junho, 24 – Licença do bispo de Lisboa, D. João Martins de Soalhães, para a fundação do mosteiro de Almoster;
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1297, agosto, 20 – Bula de Bonifácio VIII (Cum a nobis petitur) a confirmar a fundação do referido mosteiro;
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1297, outubro, 7 – Bula de Bonifácio VIII (Sacrosancta Romana Ecclesia), a colocar o referido mosteiro e os seus bens sob proteção apostólica.
Na secção de reservados da instituição temos ainda notícia de um pergaminho de 4 de setembro de 1310 com uma carta régia pela qual Dinis, rei de Portugal, protege o Mosteiro de Almoster, a abadessa, convento e todos os seus bens. (Cota BNP: PGS. 48 P.)
1310-09-04 Carta régia pela qual Dinis, rei de Portugal, protege o Mosteiro de Almoster, a abadessa, convento e todos os seus bens 1 f. (11 linhas) ; 224×146 mm. Dobra e selo de cera vermelha, pendente de fios brancos, verdes e vermelhos BNP: PGS. 48 P. |
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3. Museu Diocesano de Santarém
O Museu Diocesano de Santarém conserva um Antifonário do Mosteiro de Santa Maria de Almoster feito a mandado da abadessa do mosteiro em 1472 com as antífonas dos ofícios desde o primeiro domingo do Advento até ao 25.º Domingo depois de Pentecostes.
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III. DOCUMENTAÇÃO DO MOSTEIRO DE ALMOSTER NO ARQUIVO DISTRITAL DE SANTARÉM
O fundo arquivístico do Mosteiro de Santa Maria de Almoster contém documentos de constituição e regulamentação, gestão patrimonial e gestão financeira. Inclui ainda documentação das Confrarias anexas de São João Batista, Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora do Rosário.
Uma parte da documentação encontra-se em mau estado de conservação, com perda total ou parcial de leitura, como se pode verificar pelas imagens de alguns documentos aqui publicados.
Parte da documentação já tinha sido identificada em finais dos anos 80, inícios dos anos 90 pelo, então diretor dr. Francisco Correia. No entanto grande parte encontrava-se ainda por tratar e disponibilizar publicamente.
Mostram-se agora os resultados provisórios do trabalho desenvolvido.
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SR. 001 – Títulos de privilégios e isenções (1451-1809)
2 liv., 5 doc.; papel e perg.
Contém carta de padrão de tença anual, traslados e cópias de privilégios e isenções relativos ao couto de Almoster.
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1451-05-27/1668-07-14 Carta de padrão de tença anual de 400 reais brancos de esmola à abadessa e freiras de Santa Maria de Almoster.
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Sr. 002 – Eleições e nomeações da abadessa, presidente e vigária (1792-1876)
3 u.i.; papel.
Contém autos de eleição e provisões de nomeação.
Mau estado de conservação.
1808-05-12 Carta do abade do Mosteiro de Alcobaça a nomear presidente in capite do Mosteiro de Almoster, Joaquina Eugénia Lopes Nogueira. |
1838-01-22 Carta a anunciar ao cardeal patriarca o falecimento da abadessa Antónia Rita de Almeida e Aguiar. |
1834-08-12 Ata da eleição da abadessa Antónia Rita.
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Sr. 003 – Expediente (1781-1861)
6 u.i.; papel.
Contém procurações diversas, correspondência do abade geral esmoler-mor, vigário geral do arcediagado de Santarém, corregedor da comarca de Santarém e cardeal patriarca de Lisboa dirigida ao confessor e abadessa e alguns mapas e respostas a quesitos neles solicitados. Inclui ainda correspondência sobre administração de foros, entre outros.
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Sr. 004 – Licenças para confessor ou aliviador (1834-1875)
1 pt. (5 doc.); papel.
Contém requerimentos da abadessa e mais religiosas do convento de Almoster ao cardeal patriarca pedindo licença para terem confessor ou aliviador.
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Sr. 005 – Licenças para entrada ou saída de clausura (1781-1882)
4 u.i.; papel.
Contém licenças de entrada em clausura de seculares (recolhidas, educandas, criadas), requerimentos e atestados médicos para saída de clausura para ir a banhos e outros remédios, provisões e despachos do abade geral esmoler-mor e avisos da Junta do Exame dos Estado Atual e Melhoramento Temporal das Ordens Regulares autorizando a entrada de noviças.
Mau estado de conservação
1781-01-04 Aviso da Secretaria de Estado de Negócios do Reino a ordenar a abadessa do Mosteiro de Almoster a deixar sair Mariana Felícia de Sousa, pelo período de três meses, para restabelecimento de doença. |
1797-06-27 Provisão do abade do Mosteiro de Alcobaça, Fr. João Forjaz, a conceder licença à abadessa do Mosteiro de Almoster para receber, tomando votos, Felícia Paula Nogueira. |
1835-08-07 / 1835-08-17 Requerimento de D. Maria José, religiosa professa do Mosteiro de Almoster, para ir a banhos, com atestado de António José Ferreira, médico do dito mosteiro, sendo-lhe concedida licença por dois meses, desde que “acompanhada por pessoa decente, honesta e com a modéstia usada em tais casos.” |
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Sr. 006 – Títulos do Padroado (1269-1829)
1 mç., 1 pt.; papel.
Contém documentos diversos sobre a igreja de Santa Maria de Almoster, instrumento do bispo de Lisboa D. Mateus a elevar a ermida de Santa Maria a paróquia e Letras apostólicas do papa Júlio III a favor de António de Proença, último prior da igreja de Santa Maria.
1269 [Era 1307], Maio, 14, Lisboa D. Mateus, bispo de Lisboa (1262-1282), com o conselho e o consenso do cabido da Sé de Lisboa, eleva a igreja paroquial a ermida de Santa Maria de Almoster, situada no senhorio de D. Sancha [Peres de Vides], viúva de D. Aires Nunes [de Gosende], que fica com o direito de padroado sobre a referida igreja, e define os limites da respetiva paróquia, que incluía as herdades de Almoster (de D. Sancha) e as herdades de Barrifalcom, Monpalreu, Alfarzomel, Albergaria, Zeureira, Louriceira Hospitalis, Louriceira Petarini, Assentiz, entre outras. Testemunhas: D. Rodrigo (ou Rui) Garcia de Paiva, D. Fernando Fernandes Cogominho, D. João [Soares] Coelho, Mestre Domingos, arcediago de Lisboa, Estêvão de Rates e Vicente Domingues, advogado do rei. Vicente Peres, público tabelião da cidade de Lisboa. PT/ADSTR/MON/MSMAL/006/000001 – Arquivo Distrital de Santarém, Mosteiro de Santa Maria de Almoster, mç. 6, n.º 1 [traslado em pública forma lavrado em Santarém, a 28 de março [5 calendas de abril] de 1274 [Era 1312], por Salvador Dias, público tabelião de Santarém, a pedido de João Vicente, reitor da igreja de Santa Maria de Almoster, do termo de Santarém, diocese de Lisboa; testemunhas: Martim Viegas, Pedro Domingues e João Viegas, mercadores, João Fernandes, alfaiate, Vasco Martins, corretor, João Mateus, Estêvão Peres, presbítero; refere-se que o documento de 1269 era um instrumento público selado com os selos de D. Mateus, bispo de Lisboa, e do cabido da Sé de Lisboa]. (Sumário de Luís Miguel Rêpas) |
1551, agosto, 27 (6 calendas setembro), Roma (S. Pedro) Bula Circa pastoralis offici, de Júlio III [1550-1555], dirigida a António de Proença, presbítero de Lisboa, sobre a igreja de Santa Maria de Almoster, de que havia sido reitor. ADSTR – Mosteiro de Santa Maria de Almoster, mç. 6, n.º 2 (traslado feito em Roma, a 26 de setembro de 1551, por um notário da cúria apostólica e dirigido ao arcebispo de Lisboa [Fernando de Meneses Coutinho e Vasconcelos (1540-1564)]). No verso: «Letras Apostolicas do Papa Julio 3.º a favor de An.to de Proença. ultimo Prior da Igr.ª de S.ta Maria. Naõ convem que saião do Cartoreo.» Nota: Prende-se com o documento: ANTT – OC, Mosteiro de Santa Maria de Almoster, mç. 2, n.º 61, de 10 de fevereiro de 1546 (4 Idus de fevereiro), em que o núncio apostólico manda que se conceda a António de Proença a pensão anual de 24 cruzados, por este ter renunciado ao priorado de Santa Maria de Almoster, os quais devem ser pagos por Luís Álvares de Proença, prior da referida igreja, e, depois, pelos seus sucessores. Em 1551, António de Proença reclama em Roma a falta de pagamento de 72 cruzados, relativos a 3 anos de pensão. (Sumário de Luís Miguel Rêpas) |
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Sr. 007 – Apresentação do vigário (1811-1829)
1 pt. (2 doc.); papel.
Contém apresentação pela abadessa do convento de Almoster dos vigários João Manuel Antunes e frei José Marçal de Matos, religioso da Ordem Terceira de São Francisco.
Mau estado de conservação.
1811-06-12 Apresentação da igreja paroquial de Almoster pela abadessa Isabel Rita de Vasconcelos a favor do P. João Manuel Antunes. |
1820-06-05 Apresentação da igreja paroquial de Almoster pela abadessa Isabel Joana Peregrina a favor do Fr. José Marçal de Matos. |
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Sr. 008 – Documentos relativos ao sacrário da igreja (1816-1817)
1 pt. (4 doc.); papel.
Contém petições do vigário de Almoster, Bernardino José Varela, ao abade de Alcobaça, da abadessa do Convento de Almoster sobre o sacrário na igreja paroquial e ao vigário geral de Santarém para que o vigário de Almoster levantasse o sacrário que tinha erigido na paroquial.
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Sr. 009 – Eleições e nomeações das justiças e alcaide do couto (1812-1833)
1 mç., 1 doc.; papel.
Contém autos de eleição de juízes e procuradores do couto de Almoster e respetivas cartas de confirmação do Senado da Câmara de Santarém e provimento dado pela Câmara de Santarém, a Manuel da Fonseca, do ofício de alcaide de Almoster, precedendo nomeação da abadessa do convento do mesmo lugar, por tempo de 6 meses.
PT/ADSTR/MON/MSMAL/009/0003
1820-02-06 Auto de eleição de dois juízes e um procurador do Julgado de Almoster a favor de Joaquim António Gonçalves, António Vicente e Joaquim Ferreira. |
1820-02-18 Carta de confirmação das justiças de Almoster para o ano de 1820 passada pelo Senado da Câmara da vila de Santarém. |
Sr. 010 – Certidões de missas (1756-1879)
1 mç. (102 doc.); papel.
Contém certidões e lembranças de missas.
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Sr. 011 – Juros de capelas (1761-1800)
1 cad., 1 doc.; papel.
Inclui lembrança das pessoas que pagam juro à capela da madre Francisca dos Serafins.
1772-[–]-[–] / 1800-[–]-[–] Lembrança das pessoas que pagam juro à capela da madre Francisca dos Serafins de que é administradora a prelada do mosteiro de Almoster.
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Sr. 012 – Tombos e demarcações (1575-1860)
6 liv.; papel.
Contém autos de tombo e medição de bens e propriedades do Mosteiro de Santa Maria de Almoster.
1635-08-23 / 1636-08-12 Autos de tombo e medição de bens e propriedades do Mosteiro de Santa Maria de Almoster, em que foi juiz do tombo o licenciado João de Barros Cardoso e escrivão Pedro Barreto. |
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Sr. 013 – Inventários de bens móveis (1860)
1 liv.; papel.
Inclui inventário de móveis e mais objetos do convento.
1860-12-31 Inventário de todos os móveis e mais objetos que se acham na casa do Capelão |
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Sr. 014 – Títulos de bens (1467-1854)
34 liv., 3 mç., 1 proc., 1 pt.; papel.
Inclui registo de prazos, foros, escrituras, compras, dotes, entre outros.
1467-04-28 / 1528-03-12 Livro primeiro dos prazos e foros deste Convento de Almoster. mandou-o encadernar a senhora Abadessa dona Helena de Noronha, ano de 1639.
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1681-[–]-[–] / 1692-[–]-[–]
Livros Novos de Escrituras ou Livros dos Pregos e respetivo Índice. No Arquivo Distrital de Santarém conservam-se os três livros conhecidos como “Livros dos Pregos” ou “Livros Novos de Escrituras”, acompanhados de um quarto volume com índices e ainda o índice do índice. Contêm traslados de documentos reunidos nos 11 códices factícios ou de “Escrituras” que se sabe terem existido.
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Sr. 015 – Dotes e tenças (1717-1736)
1 liv., 1 pt.; papel.
Inclui registo de escrituras de dotes e treslado de escrituras de tença para além do dote, propinas e enxoval dados a freiras do Convento de Almoster.
1717-04-13 / 1736-01-07. Registo e escritura de dote das religiosas. Detalhe: 1724-06-13. Escritura de dote feito com o P. João Rodrigues Pereira, morador na Quinta dos Álamos, para entrada no mosteiro de sua sobrinha Luísa de Sousa. |
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Sr. 016 – Sentenças (1620-1876)
2 mç.; papel.
Inclui treslados de sentenças.
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Sr. 017 – Conciliações (1850-1874)
1 pt.; papel.
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Sr. 018 – Bolsaria (1810-1834)
7 liv.; papel.
Inclui contas das madres bolseiras do dinheiro recebido e do dinheiro entregue ao feitor para despesas com a feitoria e obras, contadas pela abadessa ou presidente abacial e safas em visita pelo abade geral ou visitador geral.
1831-[–]-[–] / 1834-[–]-[–] Livro da bolsaria do Real Mosteiro de Santa Maria de Almoster. |
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Sr. 019 – Feitoria (1810-1834)
7 liv.; papel.
Inclui contas, da responsabilidade do feitor, do dinheiro gasto (despesa ordinária, extraordinária e obras) e do dinheiro recebido da bolsaria.
1822-[–]-[–] / 1825-[–]-[–] Livro da feitoria do ano de 1822 |
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Sr. 020 – Tulha (1810-1831)
8 liv.; papel.
Inclui contas da receita e despesa de cereais, legumes, azeite e vinho assinadas pela madre tulheira e escrivã.
1828-[–]-[–] /1831-[–]-[–] Livro da Tulha do real Mosteiro de Santa Maria de Almoster. Ano de 1828 |
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Sr. 021 – Espólios (1821-1874)
1 liv., 1 pt.; papel.
Inclui contas apresentadas pela madre abadessa ou presidente abacial e madres espoliárias e aprovadas pelo abade esmoler mor relativas a espólios deixados por óbito das religiosas.
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Sr. 022 – Livros mestre (1770)
1 liv.; papel.
Inclui inventário das rendas, foros, bens móveis, dívidas ativas e dívidas passivas.
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Sr. 023 – Cobrança de foros, quartos e rendas (1638-1887)
7 liv., 17 cad., 3 doc.; papel.
Inclui livros de cobrança de foros, juros, quartos e rendas, relações de propriedades, relação de foreiros, confrontações e róis de foros de trigo e cevada.
1798-[–]-[–] / 1825-[–]-[–] Livro dos foros de dinheiro, vinho, azeite, trigo, e segunda, porcos, galinhas e redes de palha… |
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Sr. 024 – Laudémios (1860-1867)
1 cad., 1 pt.; papel.
Inclui documentação relativa ao pagamento de laudémio, pensão paga pelo enfiteuta ao senhorio direto, Mosteiro de Almoster, quando alienava um prédio.
1860-[–]-[–] / 1867-[–]-[–] Registo do pagamento de laudémio. |
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Sr. 025 – Géneros recebidos (1843-1881)
3 liv., 1 cad., 1 pt.; papel.
Inclui assentos do recibo dos géneros de trigo, cevada, milho, vinho recebidos dos foreiros.
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Sr. 026 – Capitais mutuados (1742-1870)
1 mç.; papel.
Inclui confissões de dívida, treslados de escrituras de juro e de distrate, recibos, sentenças e lembranças de dinheiro dado a juro.
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Sr. 027 – Confissões de dívida (1818-1837)
1 pt.; papel.
Inclui confissões de dívida do Convento de Almoster.
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Sr. 028 – Despesa (1822-1851)
1 liv., 2 cad.; papel.
Inclui conta da despesa ordinária, extraordinária e obras, despesas com mesadas das religiosas, organista e boticária, dobra da abadessa e madre prioreza, educandas, praticante de botica e regular da igreja, ordenado e missas do capelão, ordenado do médico, procuradores, criados, criadas da ordem e da porta, arranjos diversos, jornais de homens da ceifa e debulha, açúcar, amêndoa, cera para a igreja, entre outros. Podem existir em apenso documentos de despesa.
1846-06-[–] / 1849-05-[–] Registo da despesa Termo de abertura: “Este Livro hade servir para lançar todas as despezas do Convento de Almoster, e terá seu principio com o trienio da Domna Abbadeça a Madre Marcellina Eugenia Nogueira. a) Antonio Joaquim Martins” |
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Sr. 029 – Receita e Despesa (1792-1874)
12 liv., 5 cad.; papel.
1867-01-02 / 1874-12-31 Livro 3.ºda Receita e Despesa do Convento de Almoster. |
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Sr. 030 – Documentos de Receita e Despesa (1745-1876)
16 pt., 5 mç.; papel.
Inclui recibos de contribuições e impostos, recibos de ordenados, despesas judiciais, contas do confessor e administrador, recibos de despesas com obras, contas e despesas com remédios e com drogas, entre outros.
1870-07-30 Despesa com xarope de morfina. |
1871-02-15 Despesa com xarope de laranjeira. |
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Sr. 031 – Conta corrente do capelão (1859-1867)
1 liv.; papel.
Inclui conta corrente dos padres José Francisco dos Reis, António Francisco de Almeida Coutinho e Domingos José Borges.
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Sr. 032 – Música ([14–?]-[16–?])
2 cad.; pergaminho.
Inclui dois fragmentos de Antifonário, não identificados, sendo um deles da festa de São Bento.
Mao estado de conservação.
Fragmento de Antifonário da festa litúrgica de São Bento. |
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SF: Confraria de São João Batista (1785-1878)
1 liv.; papel.
Contém receita de foros e despesas com as festividades de São João Batista.
1785-01-01 – 1878-[–]-[–] Livro em que se assentam os foros que se pagam à Capela do Snor S. João Baptista situada na Igreja deste Real Mosteiro de Almoster e das despesas que se fazem nas festividades do mesmo Santo. |
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SF: Confrarias do Santíssimo e Nossa Senhora do Rosário (1783-1865)
4 liv., 3 pt.; papel.
Contém receita de foros, juros, esmolas, e despesas com as festividades do Corpo de Deus (Confraria do Santíssimo) e Senhora da Rosa (Confraria do Rosário), recibos, confissão de dívida, escrituras de compra, emprazamento e desistência, e testamento cerrado de Josefa Maria da Encarnação relativos ao Casal do Alecrim.
1809-[–]-[–] – 1865-[–]-[–] Livro mestre das rendas da Confraria do Santíssimo aplicadas à festa do Corpo de Deus. |
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BIBLIOGRAFIA:
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RÊPAS, Luís Miguel – A fundação do Mosteiro de Almoster: revisão de um problema cronológico. In FONSECA, Luís Adão da; AMARAL, Luís Carlos; SANTOS, Maria Fernanda Ferreira, Coord. – Os Reinos Ibéricos na Idade Média, Livro de Homenagem ao Professor Doutor Humberto Carlos Baquero Moreno. Porto: Universidade do Porto/ Livraria Civilização, 2003. [Consult. 2023-12-06]. Acessível na WWW: URL: https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/19527.pdf
RÊPAS, Luís Miguel – A Fundação do Mosteiro de Almoster: novos documentos para uma velha questão. In UNIVERSIDADE DO PORTO. FACULDADE DE LETRAS. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA, ed, lit. – Estudos em homenagem ao Professor Doutor José Amadeu Coelho Dias. Vol. 2. Porto: FLUP, 2006. [Consult. 2023-12-06]. Acessível na WWW: URL: https://www.academia.edu/5628545/A_Funda%C3%A7%C3%A3o_do_Mosteiro_de_Almoster_novos_documentos_para_uma_velha_quest%C3%A3o?auto=download&email_work_card=download-paper.
RÊPAS, Luís Miguel; BARREIRA, Catarina – Um antifonário do Mosteiro de Santa Maria de Almoster, de 1472. Invenire, Revista de Bens Culturais da Igreja. Lisboa: SNBCI. 14 (jan.-jun. 2017) 32-37. [Consult. 2023-12-06]. Acessível na WWW: URL: https://www.academia.edu/34902332/R%C3%AApas_Lu%C3%ADs_Miguel_e_Barreira_Catarina_Fernandes_Um_antifon%C3%A1rio_do_Mosteiro_de_Santa_Maria_de_Almoster_de_1472?email_work_card=title
SOUSA, Bernardo Vasconcelos e, dir. – Ordens religiosas em Portugal: das origens a Trento. Guia histórico. Lisboa: Livros Horizonte, 2006.
VARANDAS, José Manuel Henriques – Monacato feminino e domínio rural: o património do Mosteiro de Santa Maria de Almoster no século XIV. Prova de aptidão pedagógica e capacidade científica. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1994. [Consult. 2023-12-06]. Acessível na WWW: URL: http://hdl.handle.net/10451/597
VARANDAS, José – As Abadessas de Santa Maria de Almoster e os conflitos com Santarém e Alenquer durante o século XIV. Cistercium: revista monástica. Zamora: Ediciones Monte Casino. 217 (1999) 1007-1030. [Consult. 2023-12-06]. Acessível na WWW: URL: https://drive.google.com/file/d/1ycIObGpyifzBEqpHAcNzlMirGarC2WAd/view