70.º ANIVERSÁRIO DO CÍRCULO CULTURAL SCALABITANO: Itinerário documental (Parte II)
II. Precursores do CCS: O Grémio/Clube e o Orfeão
1. Grémio/Clube Literário Guilherme de Azevedo
A fundação do Grémio Literário Guilherme de Azevedo data do início do século XX, sem qualquer documento que ateste a sua fundação antes de 1906. Sabe-se apenas que, em janeiro de 1906, é eleita nova direção, sob a presidência de Máximo Julião Pais Júnior.
|
Gremio litterario “Guilherme de Azevedo” (Theatro Taborda). Correio da Extremadura. 771 (20 jan. 1906) p.3. | ||
Inicialmente sedeado na rua de São Nicolau n.º 32, 1.º andar (1906), mudou-se, em 1907 para a Rua Serpa Pinto. A partir de 1911, instalou-se definitivamente no Teatro Taborda, local que já utilizava para os seus eventos e atividades.
Através de notícias do Correio da Extremadura de 8 e 22 de dezembro sabemos que em 1906 “esta pequena sociedade, que se encontra em estado florescente, tomou conta, no dia 1 do corrente, do mobiliário e mais pertenças do extincto Gremio de Santarém”.
|
||
Gremio Guilherme d’Azevedo. Correio da Extremadura. 817 (8 dez. 1906) p.3. |
Gremio de Santarém. Correio da Extremadura. 819 (22 dez. 1906) p.3. |
|
Os atos notariais referidos na notícia de 22 de dezembro não foram localizados nos cartórios, quer do notário Joaquim Aguiar Barradas, quer de outros em Santarém, conservados neste arquivo distrital.
A inauguração da sede, na Rua de São Nicolau, ocorreu no dia 6 de janeiro de 1907, conforme relato publicado no Correio da Extremadura:
|
||
Gremio Guilherme d’Azevedo. Correio da Extremadura. 822 (12 jan. 1907) p.3. | ||
Os testemunhos documentais comprovam apenas a atividade da associação após junho de 1922 em virtude de “um violento incêndio [que] destruiu quasi todo o nosso mobiliário, deixando-nos quasi em completa ruína”. Tal fogo ter-se-á dado na noite de 22 para 23 de junho.
Em dezembro de 1922 a Assembleia geral declarava “que não se procederá à leitura da acta da sessão anterior pelo motivo de todos os dignos sócios conhecido pois que o incêndio que devorou todo o nosso grémio nem um simples documento deixou”. |
1922-12-16
Excerto da ata da reunião da assembleia geral. PT/ADSTR/ASS/CCS-AGLGA/AG-AAG/1 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano: Club Literário Guilherme de Azevedo-Assembleia geral. Atas. U.I. n.º 1. |
1922-06-25 Ata da reunião da direção. PT/ADSTR/ASS/CCS-AGLGA/D-AD/1 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano: Club Literário Guilherme de Azevedo-Direção. Atas. U.I. n.º 1. |
1922-12-16 Ata da reunião da assembleia geral. PT/ADSTR/ASS/CCS-AGLGA/AG-AAG/1 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano: Club Literário Guilherme de Azevedo-Assembleia geral. Atas. U.I. n.º 1. |
|
Perante tal fatalidade, na primeira reunião seguinte (25 de junho de 1922) foi deliberado emitir ações no valor de 10$00 como “único meio de angariar receita para se poder adquirir o mobiliário e faze face às despesas com a sua nova instalação, que dentro em breve será um facto”.
Apenas em maio de 1923 foram emitidos os títulos e enviados aos sócios, acompanhados de uma circular assinada pela direção: |
||
1923-05-04 Circular da direção do Grémio Literário Guilherme de Azevedo. PT/ADSTR/ASS/CCS-AGLGA – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano: Club Literário Guilherme de Azevedo-Direção. U.I. n.º 207. |
1923-05-11 Ação ao portador de 10$00. PT/ADSTR/ASS/CCS-AGLGA – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano: Club Literário Guilherme de Azevedo-Direção. U.I. n.º 207. |
|
A realização de reuniões da direção a partir de 2 de setembro de 1923 “na sala de sessões da direção do Grémio Literário Guilherme de Azevedo, situada na Travessa dos Bacelos”, a par de um título de licença para exploração de uma instalação elétrica de janeiro de 1924 indicam-nos o rápido solucionamento do problema das instalações que foram integralmente inauguradas com récita e baile em outubro de 1923.
|
||
1924-02-05 – Licença para exploração de uma instalação elétrica.
PT/ADSTR/ASS/CCS-AGLGA/C-RD/1 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano: Club Literário Guilherme de Azevedo-Direção. U.I. n.º 5. |
||
Em 1939 passou a denominar-se Clube Literário Guilherme de Azevedo, por força da aplicação do decreto-lei 29232, de 8 de dezembro que, no seu artigo 11.º, determinou que “de futuro só poderão usar a denominação de «grémios» os organismos constituídos em harmonia com as disposições do Estatuto do Trabalho Nacional”.
Em sessão extraordinária da assembleia geral de 26 de junho de 1939 a nova nomenclatura é proposta e aprovada.
|
||
|
1939-06-26
Excerto da ata da sessão extraordinária da assembleia geral do Grémio Literário Guilherme de Azevedo. |
1939-06-26
Ata da sessão extraordinária de 26 de junho de 1939. PT/ADSTR/ASS/CCS-AGLGA/AG-AAG/1 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano: Club Literário Guilherme de Azevedo-Assembleia geral. U.I. n.º 1. |
||
Foi uma agremiação preocupada com a instrução e recreio, possuindo uma biblioteca. Na reunião da direção de 7 de fevereiro de 1928 “O senhor Presidente alvitrou para que aos edictores, escriptores, etc, se enviassem umas circulares, cujo conteúdo encerra um apelo aos mesmos, afim de se obterem alguma obras para a biblioteca d’esta instituição”.
Na sessão extraordinário da assembleia geral de 2 de janeiro e 1934 em que se procedeu a uma alteração estatutária, o art. 20.º reforça o papel do bibliotecário:
|
||
[Post. 1934]
Índice da Biblioteca Guilherme de Azevedo. PT/ADSTR/ASS/CCS-AHCCS/D/BGA-IEP/2 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano: Club Literário Guilherme de Azevedo. U.I. n.º 186. |
||
Ao longo da sua existência, o Clube Literário Guilherme de Azevedo promoveu teatro, recitais de música e de poesia, conferências e ensino infantil de música, a par de espaços de recreação e desporto, como jogos de cartas e bilhar e aulas de ginástica e sabre.
Salientamos os seguintes eventos, amostra ínfima da atividade cultural desenvolvida: Em 1942, a 30 de novembro, foi organizada uma homenagem pelo aniversário do nascimento de Guilherme de Azevedo com a publicação de um folheto com notas sobre a sua vida e obra, bem como a publicação do poema Vítimas.
|
||
1942-11-30
Folheto de Homenagem a Guilherme de Azevedo. PT/ADSTR/ASS/CCS-AHCCS/D/F-H1 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano: Club Literário Guilherme de Azevedo. U.I. n.º 179. |
||
Em 1933 foi apresentada a revista Pequenos Delitos, de Pedro Bandeira e Luís Zamara, com música de Camilo Rebocho e orquestra de amadores escalabitanos, dirigida por Francisco Silveira e Luís Silveira.
|
||
[ca. 1933]
Música da revista Pequenos Delitos. PT/ADSTR/ASS/OS/T/M-TR5 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 175. |
||
Em julho de 1941 sobe a palco a comédia Greve Geral com direção de João Codina: | ||
|
[ant. 1941-07]
“Greve geral”. PT/ADSTR/ASS/CS-T44 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 144. |
|
A 30 de abril de 1949, o Coral Infantil Scalabitano, secção do Clube Literário Guilherme de Azevedo, representava, no Teatro Rosa Damasceno, a opereta infantil A Princesa Perolina de Cardoso dos Santos, com música de Luiz Silveira.
|
||
|
||
|
[ant. 1949-04-30]
Princesa Perolina. PT/ADSTR/ASS/GLGA/CIS/O1 e PT PT/ADSTR/ASS/GLGA/CIS/M-TFL1 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 146 e 175. |
|
O sucesso esta peça foi tal que o Correio do Ribatejo lhe dedica ampla reportagem:
|
||
O Coral Infantil. Correio do Ribatejo. 3028 (7 mai. 1949) p.4, 8. |
||
Entre fevereiro e julho de 1950 subiu a cena a revista Ondas Curtas, um original de Álvaro de Castro com música de Adriano Pereira e Teodoro Gonçalves, direção de Guilherme Monteiro Pereira e coreografia de Mário Ramsky.
|
||
[ant. 1950-02] – Música da revista Ondas Curtas.
PT/ADSTR/ASS/GLGA/T/M-TR1 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 175. |
||
2. O Orfeão Scalabitano |
||
Fundado em 1925, teve uma interrupção de atividades entre 1935 e 1942.
A primeira direção foi eleita na assembleia geral de 19 de dezembro de 1925.
|
1925
Primeira direção do Orfeão Scalabitano. Na foto: António Seabra Coelho, José Carreira, Américo Passos e José Avelino de Sousa (em pé); Tenente José da Cunha Belo, Tenente Afonso Bívar da Costa, Artur Proença Duarte, Augusto José da Silva e José Coelho (sentados). Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 196. |
Embora autónomo e inteiramente independente do Grémio Literário, utilizou as instalações deste no Teatro Taborda até 1946, data em que saiu para o Ginásio do Seminário, cedido pelo reitor do Seminário Patriarcal de Santarém. Voltou ao lugar inicial quando se efetivou a fusão dos dois organismos, em julho de 1954.
|
1925
Orfeão Scalabitano. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 201. |
1930
Orfeão Scalabitano sob a regência de Luís Silveira. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 201. |
1944
Orfeão Scalabitano sob a regência de Belo Marques. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 201. |
A primeira audição de vozes foi realizada a 23 de novembro de 1925 iniciando-se, no dia seguinte e durante os meses de dezembro e janeiro de 1926, ensaios de algumas peças de que destacamos O Moinho (Canção Russa) e os Huguenotes.
|
||
[post. 1925-11]
Partitura da peça O Moinho (Canção Russa). PT/ADSTR/ASS/CCS-OS/MC-LPC157 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 166. |
||
[post. 1925-11]
Partitura da peça Os Huguenotes. PT/ADSTR/ASS/CCS-OS/MO283 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 173. |
||
1946
Maestro José Belo Marques. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 196. |
1926-04-03/04 Programa do Sarau de Gala na estreia do Orfeão Scalabitano. PT/ADSTR/PSS/APD/A-F/003 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Artur Proença Duarte. Cx. 6. |
O êxito alcançado conduziu a novas exibições durante esse mês no Teatro Rosa Damasceno e no Teatro Sá da Bandeira.
|
O Orfeão Scalabitano. Correio da Extremadura. 1823 (10 abr. 1926) 2.
Acessível em https://arquivo.correiodoribatejo.pt/2022/04/20/correio-da-extremadura-no1823-10abr1926/
Em maio do mesmo ano é anunciada e realizada uma viagem à Covilhã que culminaria na fundação de um orfeão nessa cidade e que teria larga publicidade na imprensa.
|
O Orfeão Scalabitano em peregrinação á Covilhã. Correio da Extremadura. 1830 (29 mai. 1926) 2. Acessível em https://arquivo.correiodoribatejo.pt/2022/04/20/correio-da-extremadura-no1830-29mai1926/ | O Orfeão Scalabitano em peregrinação á Covilhã. Correio da Extremadura. 1834 (26 jun. 1926) 3. Acessível em https://arquivo.correiodoribatejo.pt/2022/04/20/correio-da-extremadura-no1834-26jun1926/ | ||
O Orfeão Scalabitano em peregrinação á Covilhã. Correio da Extremadura. 1833 (19 jun. 1926) 2. Acessível em https://arquivo.correiodoribatejo.pt/2022/04/20/correio-da-extremadura-no1833-19jun1926/ | O Orfeão Scalabitano em peregrinação á Covilhã. Correio da Extremadura. 1835 (3 jul. 1926) 3. Acessível em https://arquivo.correiodoribatejo.pt/2022/04/20/correio-da-extremadura-no1835-03jul1926/ |
Em abril de 1927, sob a regência do violoncelista Tiago Alcobia e Silva, apresentou nova atuação no Teatro Rosa Damasceno, sendo descerrada placa de homenagem no vestíbulo do teatro.
|
||
1927-04-02/03
Programa dos concertos do Orfeão Scalabitano. PT/ADSTR/PSS/APD/A-F/003 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Artur Proença Duarte. Cx. 6. |
||
O maestro Luís Silveira, após provisória regência de Carlos Franco, assumiu o regimento do Orfeão de 1928 a 1932.
|
||
1928
Maestro Luís Silveira. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 196. |
||
No sarau de 7 e 8 de abril de 1928 são apresentadas, entre outras, as peças Hino ao Sol e Coro dos Pastores da ópera A Serrana. Passaram ainda a ter lugar representações teatrais com a peça D. Beltrão de Figueirôa.
|
||
Índice de Peças Musicais do Orfeão.
PT/ADSTR/ASS/CCS-AHCCS/D/BGA-A-I/3 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano: Orfeão Scalabitano. U.I. n.º 187. |
||
1928-04-[–]
O Orfeon. Número único. PT/ADSTR/PSS/APD/A-F/003. – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Artur Proença Duarte. Cx. 6. |
||
A atividade cultural do Orfeão foi ainda enriquecida, em 1928, com as palestras de Vaz de Sousa Apontamentos que tratam do poder da Música e de Joaquim Camacho Apontamentos que tratam de Schumann. | ||
1928-04/05-[–]
Resumos das palestras no Orfeão Scalabitano. PT/ADSTR/PSS/APD/A-F/003 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Artur Proença Duarte. Cx. 6. |
||
Em 1929, o sucesso de dois concertos, realizados no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, mereceram uma carta do compositor Luís de Freitas Branco a Artur Proença Duarte considerando o “Orpheu mais completo e melhor na qualidade das vozes que conheço em Portugal”.
|
||
1929-06-20
Carta de Luís de Freitas Branco a Artur Proença Duarte na sequência da atuação do Orfeão Scalabitano no Coliseu dos Recreios de Lisboa. PT/ADSTR/PSS/APD/A-F/003 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Artur Proença Duarte. Cx. 6. |
||
Em 1930, no sarau de homenagem a Luís Silveira, decorreu a primeira audição do Grupo Coral Infantil do Orfeão Scalabitano.
A atividade do Orfeão Scalabitano nos primeiros cinco anos encontra-se espelhada no relatório inédito apresentado pela direção do Orfeão na assembleia geral de sócios de 1931:
|
|
|
1931-07-03
Relatório de Artur Proença Duarte, enquanto presidente da Direção do Orfeão, à Assembleia Geral de Sócios de 1931. PT/ADSTR/PSS/APD/A-F/002 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Artur Proença Duarte. Cx. 6. |
||
Em abril de 1932 o Orfeão foi agraciado com a comenda da Ordem da Benemerência.
|
|
|
A festa de gala do Orfeon Scalabitano. Correio da Extremadura. 2140 (7 mai. 1932) p.5. |
|
|
|
A ida do maestro Luís Silveira para Lisboa em 1933, a par da dificuldade de retenção dos orfeonistas, marcou um período de decadência que viria a culminar na suspensão de atividade em 1935, não obstante um esforço de reorganização da direção e do maestro Belo Marques.
|
|
O Orfeon Scalabitano. Correio da Extremadura. 2230 (27 jan. 1934) p.1. |
||
Em 1943 alguns sócios do Clube Literário Guilherme de Azevedo procuraram revitalizar a atividade do Orfeão. A Comissão organizadora, presidida por Artur Proença Duarte, convidou novamente o maestro Belo Marques. Maria da Glória Lopes Vinagre foi a nova madrinha da agremiação.
|
||
(esq.)
1943-07-25, Teatro Rosa Damasceno (Santarém) Programa da sessão da reaparição do Orfeão Scalabitano. PT/ADSTR/PSS/APD/A-F/003 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Artur Proença Duarte. Cx. 6. (dir.) A reaparição do Orfeão Scalabitano deu motivo a uma entusiástica e encantadora festa de Arte no Rosa Damasceno. Correio da Estremadura. 2726 (31 jul. 1943) p.6.
|
||
1947-05-19
Cópia manuscrita da partitura de Crepúsculo de Belo Marques. PT/ADSTR/ASS/OS/MO297 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 174. |
||
Entre 1945 e 1946 Manuel Ginestal Machado assumiu a presidência do Orfeão, passando Artur Proença Duarte a presidente da assembleia-geral com uma proposta de ampliação de ação cultural. Voltaria a integrar a agremiação em 1949.
A 17 e 18 de junho de 1944, o Orfeão e o seu grupo cénico apresentaram, no Rosa Damasceno, Os Amores de Gueisha, uma opereta traduzida, adaptada e dirigida por Cardoso dos Santos e Belo Marques.
|
1944 Os Amores de Gueixa com arranjos de Belo Marques. PT/ADSTR/ASS/OS/T/M-TO5 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 176. |
1944 Intérpretes de Os Amores de Gueixa Evandro Vaz, Júlia Caetano, Fernanda e Carlos Franco. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 196. |
1944 Intérprete de Os Amores de Gueixa Elvira Franco. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 196. |
Em 1946 António Gavino fundou a Orquestra Típica Scalabitana que veio a integrar-se no ano seguinte no Orfeão.
Em maio de 1950, já sob a batuta do maestro Fernando Cabral, tomaram lugar as celebrações dos 25 anos com um vasto programa que incluiu a apresentação da peça Recordando, sobre os 25 anos do grupo cénico, e a declamação do poema Recordar é Viver.
|
||
[s. d.]
Maestro Fernando Cabral. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 196. |
||
1950
Recordando, de Manuel Afonso, com arranjo teatral e aguarela de cenografia de Francisco Batista, representada no sarau das bodas de prata do Orfeão Scalabitano. PT/ADSTR/ASS/OS/T/T2 – Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 146. |
1951-07-09 Programa do Sarau Anual do Orfeão Scalabitano. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 201. |
1952-05-21 Programa do Sarau Anual do Orfeão Scalabitano. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 201. |
1952-05-21 Programa do Sarau Anual do Orfeão Scalabitano. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 201. |
1953-05-29 Programa do Sarau Anual do Orfeão Scalabitano. Portugal, Arquivo Distrital de Santarém, Círculo Cultural Scalabitano. U.I. n.º 201. |